quarta-feira, 6 de julho de 2011

'. pra sempre, bye bye .'



“Durante dias a fio faltou-me mera vontade e capacidade de escrever, esboçar e simbolizar em letras algo que o pensamento sequer tem capacidade de traduzir.”

Certa vez, em um dia que para mim era comum como qualquer outro, eu li essa frase no blog da Marina Fráguas em um texto maravilhoso, apesar das circunstâncias.

E hoje, mais do que nunca, eu me identifico muito com essa sábia citação, salvo o fato de que eu passei pelo menos as últimas duas horas olhando pra esse pedaço de papel sem ter sequer uma gota de coragem para me arriscar a rabiscar umas poucas palavras.

Pode até soar estranho, mas hoje eu não vim aqui pra criticar nada nem ninguém, ou quem dirá para expressar meu ponto de vista em relação a alguma coisa como quase sempre eu tenho o hábito de fazer em minhas postagens.

Hoje eu resolvo largar tudo isso pra lá e deixo de lado todas as minhas críticas e meus diversos pontos de vista. Venho aqui escrever como uma forma de desabafo, pois talvez assim eu consiga diminuir a ferida que foi aberta em minha família pela perda de minha avó.

Era uma madrugada fria de sexta-feira. Eu estava em casa já dormindo, descansando para me levantar dali a poucas horas para enfrentar mais um dia de trabalho. Acordei assustado com minha mãe fazendo barulho no meu quarto enquanto se arrumava para levar minha avó ao hospital, visto que ela havia tido uma recaída muito forte de saúde nos últimos dias, devido a alguns problemas respiratórios que acabaram se complicando com a chegada do inverno.

Minha mãe saiu muito rápido de casa, e eu, ainda meio atordoado pelo sono e pelo cansaço acabei ficando para trás. Relutei por alguns instantes em segui-la, porque tenho certa “aversão” ao clima pesado que o ambiente hospitalar nos expõe, mas acabei sendo impulsionado a ir até lá pelos meus próprios pensamentos.

Me arrumei, entrei no carro, saí de casa e em poucos minutos lá estava eu, dentro do hospital assistindo à minha avó travar uma batalha pela vida. Permaneci ali por alguns instantes, imóvel, com o coração acelerado, batendo forte, sem conseguir distinguir seja lá o que fosse que eu estivesse sentindo naquele momento.

Passaram-se alguns minutos, minha mãe, preocupada, cuidadosa, insistindo para que eu fosse embora, pois dali a algumas horas eu teria que partir para o trabalho. Consenti em seguir seus conselhos, entrei novamente no quarto para me despedir da Vovó. Ela tocou minhas mãos, sorriu de uma forma que eu nunca havia visto e me abençoou sussurrando: “DEUS te abençoe, meu filho!”; e então eu a deixei; aos cuidados do médico e das enfermeiras e junto com minha amada mãe que como sempre, tentava se mostrar forte e otimista, apesar de carregar a angústia e a dor estampadas em seu rosto.

Virei-me de costas e saí andando apressado, meio confuso, hesitando entre ir embora ou ficar, e acabei assustado ao perceber que em um simples minuto eu já me encontrava no estacionamento do hospital, dentro do carro com o motor ligado, pronto para partir.

E no caminho de volta pra casa, tocou uma música no som do carro enquanto eu pensava em algumas coisas que têm acontecido na minha vida... Mal percorri 200 metros e me veio uma vontade súbita de chorar, um aperto enorme no coração, e juntou tudo na minha cabeça, justamente por saber que talvez aquela fosse a minha última oportunidade de ver a minha avó viva e de ter trocado algumas palavras com ela. Comecei a pensar em tudo que tem acontecido comigo nesses últimos tempos, em todas as pessoas que estão, ou que estiveram à minha volta no decorrer desses anos, no que representam, ou representaram pra mim... E comecei a pensar em tudo que aconteceu, ou que tem acontecido com todas essas pessoas, por suas naturezas e pela vida que levam e talvez até mesmo por minha culpa, ou não. E então essa música começou a tocar novamente em minha cabeça, e me fez pensar em tudo que passamos nessa nossa vida, e no que, quem sabe, ainda vamos passar, e no porquê disso tudo... Se é que realmente um dia saberemos o porquê...

Parei o carro em meio à rua vazia, encoberta pela névoa fria e densa da madrugada e me desliguei do mundo, submerso por alguns instantes nas frases ditas pelo Guilherme de Sá, antes de iniciar a canção “Menos de Um Segundo” da banda Rosa de Saron:

“hoje, nesse momento nós estamos de pé... mas bastam instantes pra que a gente deite e nunca mais acorde, e nunca mais se levante, e cara... todos os nossos sonhos, todas as nossas vontades, todas as nossas virtudes, tudo que a gente é, todas as pessoas que a gente ama se vão... às vezes em muito menos de um segundo”.

De fato, passaram-se algumas horas e ela partiu... “Descansou”; como costumamos dizer. Despediu-se da vida sorrindo, levando a certeza de que cumprira sua missão. Deixou aqui conosco apenas a saudade que permanecerá eternamente e as lembranças dos bons momentos, das boas conversas que tivemos e das lições que aprendi a valorizar vendo a forma extraordinária como ela, mãe, avó, conduzira a construção da nossa família entre tantas as dificuldades vividas.

Se foi, mas ficará pra sempre em minha memória, como exemplo de força, perseverança e Fé; exemplos estes que eu vejo herdados pela minha mãe, traduzidos em compaixão e amor pelo próximo. Levarei sempre comigo as recordações para me lembrar em todos os dias da minha vida a importância de buscar aquilo que se acredita e nunca perder a esperança.

Hoje, eu posso afirmar que quanto mais o tempo passa, mais eu carrego a certeza de que é preciso agarrar a vida com unhas e dentes, para que ela não nos deixe para trás; é preciso viver com intensidade, tirando o máximo de proveito das oportunidades que DEUS nos proporciona ter. É preciso amar mais às pessoas, reconhecer delas as virtudes e aprender a não criticar os defeitos, pois afinal, defeitos todo mundo tem, por menores que eles sejam.

Aproveite bem a sua vida, não desperdice as chances que tiver e experimente amar ao próximo como a si mesmo!

Por experiência própria, eu lhes digo: É o que há...

Um forte abraço, fiquem na PAZ! :)



quarta-feira, 18 de maio de 2011

Não há bem que sempre dure...



...nem mal que nunca se acabe!

É verdade, como de fato, posso lhes dizer com toda certeza que desde muito tempo, depois de muitos tombos e tapas na cara, aprendi a valorizar tudo o que passo e sinto indiferente de alguns fatos me deixarem com certa indignação por um determinado período, o que, na maioria das vezes é inevitável. E é impressionante a ligação de tais situações que foram vivenciadas por mim, com esse ditado popular, que me mostra que a sua interpretação é sábia, verdadeira e consistente.

A verdade a que se refere nada mais é do que a ordem natural das coisas, da propriedade da “lei da impermanência”, ou seja; o que quer que estejamos passando ou conquistando nesse nosso mundão, nada, absolutamente nada dura pra sempre! Tudo, no seu tempo, passa!

Acredito que essa também seja uma das fases da “mágica” da vida. Porque imagine só, se um momento de dor fosse constante?  As dores do amor, da perda... Felizmente existe um cessar, que pode até demorar a aparecer, mas ele sempre chega.

Ninguém está sujeito ao sofrimento constante se decidir que quer sair dele. É preciso uma imensurável força de vontade, concordo, mas se perdurar nesse objetivo, então há de se conseguir.O esforço ajuda no cessar da dor. Além do mais, sempre que vem o sofrimento, ele passa e deixa as suas lições, das quais podemos escolher entre nos torturar eternamente ou aprender com elas e seguir em frente. É necessário educar a forma como gerimos as nossas emoções, pois afinal, se queremos que o bem se prolongue por mais tempo e o mal acabe antes mesmo de começar, temos que controlar os nossos instintos, afim de manter um equilíbrio natural entre os nossos sentimentos.

A “lei da impermanência”, infelizmente também vale para o que temos de bom. A nossa saúde, um grande amor, uma riqueza, seja ela externa ou interior, um amigo, um ente querido. Precisamos cada dia mais, valorizar aquilo que temos, agradecendo o bem que nos fora concebidopor DEUS através da beleza, do amor, da saúde, ou seja lá o que for e que nos traga uma alegria justa, sem despertar em nós aquela tão famosa vaidade que o nosso ego SEMPRE procura projetar.

Talvez, se cuidarmos de nossas vidas com mais firmeza e aceitarmos as várias mudanças como um acréscimo de conquista, de conhecimento e riqueza interior, possamos também aceitar perder aquilo que nos pareça ser eterno, mas que na verdade não é; e possamos viver intensamente sem aquela preocupação de que isso um dia irá acabar.

O importante é que no decorrer do caminho a nossa consciência venha a conquistar a sua evolução e possamos então caminhar, olhando a vida com outros olhos, com atitudes mais maduras.

Eu aprendi que enquanto eu fico por aí, me importando apenas com rancores e amarguras, a felicidade se afasta de mim e vai para outro lugar muito mais longe e muito mais difícil de ser encontrado.

Eu aprendi que não posso escolher a maneira como irei me sentir quando algo acontecer, mas posso sempre fazer alguma coisa para melhorar a forma de como isso irá me afetar.

Eu aprendi que cultivar para manter é um bem necessário, que um sorriso é a melhor e a mais econômica forma de melhorar a aparência de alguém e que dar o braço a torcer é preciso para que o bem permaneça.


Simples assim;

Espero que gostem...


Enjoy! ;)

Fiquem na PAZ!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Depois do Pôr-Do-Sol



Fechei meus olhos, respirei fundo e me joguei, como quem não aposta no destino e acredita em si mesmo. Eu quero apenas ser feliz, do meu jeito. Quero mostrar que é possível ser feliz, sem a necessidade de fazer o uso de bebidas alcoólicas, cigarros, entorpecentes e outras drogas em geral. Quero mostrar que é possível ser feliz sem precisar viver a vida com base em ilusões e sem seguir rigorosamente os mais ridículos tabus que a sociedade nos impõe.

A vida não espera por ninguém, portanto cabe a nós, decidir entre viver ou não viver e fazer a escolha certa na hora certa, pois, depois de escolher o lado errado é praticamente impossível voltar.

Eu acredito que dentro de cada um existe uma criança, porque afinal, todos nós já fomos como elas. Crianças que jogam com as suas vidas, como quem não tem nada a perder. Crianças que querem apenas brincar, sem se preocupar com os problemas fúteis do dia-a-dia.

Sejamos novamente como elas, mas sem abandonar as nossas responsabilidades; Vamos tirar umas férias dos problemas do mundo onde vivemos. Vamos deixar de viver a hipocrisia que as pessoas carregam estampada nos seus rostos. Vamos viver o que há de bom para viver. Vamos nos permitir; caminhar na chuva, molhar os nossos pés na poça, mergulhar onde tivermos vontade e seguir o rumo onde o nosso nariz apontar.

Vamos ousar abraçar tudo aquilo que nos torna felizes! Não sejamos mais escravos da solidão, apenas esperando que a felicidade bata à nossa porta. É preciso correr atrás daquilo que se quer e pra chegar lá sempre existirão caminhos, alguns com defeitos, outros perfeitos, mas indiferente de todas as dificuldades, somos nós e nossas atitudes que irão construí-los.

Ampliemos as nossas vidas; Enxerguemos mais adiante, bem lá na frente.

Até quando vamos ficar na mesmice de viver o que a sociedade diz que é certo?  Afinal, quem somos nós?  Somos pessoas que nasceram apenas para sobreviver em um mundo que nos suga, nos julga e nos prega na Cruz, ou somos pessoas únicas, que têm sentimentos e que merecem o que há de melhor?

Que não soframos mais por quem não está nem aí e, de nós, só querem tirar algum proveito. Enquanto isso a gente acaba deixando de lado todas aquelas pessoas que só querem o nosso bem. Está na hora de tirarmos as nossas viseiras. É preciso aprender a olhar mais para os lados e refletir sobre o que temos feito com as nossas vidas, porque nós nunca sabemos quando os nossos olhos vão se fechar para sempre. Que possamos ser mais realistas e que passemos a dar às pessoas que nos amam, o valor que elas realmente merecem.

A vida não é tão simples quanto parece. Eu entendo, porque afinal, vivemos no mesmo planeta, desfrutamos dos tantos prazeres, sofremos das mais variadas injustiças. Algumas vezes, somos rotulados pelas nossas diversas qualidades, mas quase sempre pelos nossos menores defeitos.

Infelizmente, é dessa maneira que as coisas funcionam. O tempo corre e como “quem não chora não mama”, é cada um por si e DEUS por nós. Para aqueles que não sabiam que as coisas acontecem dessa forma, só lamento, bem vindos ao mundo.

Estamos mal acostumados a sempre TER e TER, e em contrapartida acabamos nos esquecendo de transformar nossas atitudes na prática do verbo SER. TER é apenas por um momento ou alguns momentos, e SER, é pra sempre. 

Que possamos nos dedicar mais ao SER. Que possamos nos dedicar mais a conhecer a nós mesmos, SER aquilo que somos, SER feliz à nossa maneira, com cautela, óbvio, mas sem nos importar com o que as pessoas dirão.

Que possamos limpar nossa mente, espairecer, clarear nossas ideias e imaginar um futuro melhor, da forma como queremos que ele seja, repleto de flores, vielas, sorrisos e amores.

E que com a chegada do entardecer, possamos respirar com a satisfação de termos vivido incondicionalmente cada minuto que DEUS nos concedeu em mais um dia e que possamos imaginar que virão dias ainda melhores, não muito longe, logo ali, depois do pôr-do-sol.

Espero que gostem...

Aproveitem;

Fiquem na PAZ!

-
PS.: O Post contém partes que foram adaptadas do texto FELICIDADE de autoria de uma pessoa excepcional chamada Ana Laura Marttins Nunes, por quem eu tenho um carinho imenso e que com certeza mora no meu coração. À ela que confiou a mim as suas mais belas palavras expressadas nesse pedaço de “papel”, para que eu pudesse editar e reescrever à minha maneira, meus sinceros agradecimentos pela confiança, pelos bons e longos momentos de conversa e pela reciprocidade do carinho que é sempre retribuído à mim com um sorriso maravilhoso e com uma alegria contagiante. À ela minhas congratulações por saber expressar de forma inexplicável essas sábias palavras que me encantaram desde a primeira vez que li.

Os créditos são dela! ;)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Brincando de AMAR!



Madrugada; Eu, uma caneca de chá e meu computador. Há tanto silêncio aqui que posso ouvir a respiração de minha mãe e das minhas irmãs no outro quarto. Enquanto isso eu tento botar pra fora esse nó que está costurado na minha garganta. É fato: Tenho milhões de ideias trafegando pela minha cabeça nesse exato momento, como se fossem carros em alta velocidade numa rodovia. Em outras situações, eu poderia me aproveitar disso tudo e me entreter, escrevendo um “senhor texto”, mas o problema é que hoje tem tanta coisa me incomodando, tanta coisa enchendo a minha cabeça, que ao mesmo tempo em que surge a inspiração eu acabo me perdendo e fico sem saber o que escrever, ou como escrever. Pode até parecer repetitivo, porque afinal, eu já falei sobre estar completamente “sem ideias” em uma postagem anterior, mas hoje é diferente... Hoje eu não estou completamente “sem ideias”... Hoje eu só não sei como começar a escrever... E é justamente por ter ideias demais. Estranho né? Vai entender... rsrs



Mas como a gente anda e desanda nas bases da dedução, então eu deduzo que esse meu “bloqueio” possa estar partindo de um pedacinho machucado aqui dentro de mim.


Eu acredito que seja isso, porque já faz um tempo que eu venho tentando escrever sobre um assunto meio “cabuloso”, mas toda vez que eu começo a colocar as ideias em ordem, eu me lembro de algumas coisas que tem acontecido comigo, e então acabo virando uma completa bagunça, perco a paciência e largo o texto pra lá.


É meu povo... Como é dito no linguajar “mineirês”: O “trem” num é fácil não. rsrsrs


Quero falar novamente sobre “Amor”, mas desta vez, de uma forma diferente. Quero falar sobre o amor enlaçado aos “Relacionamentos” que estão sendo fundados com base nos dias atuais.



Cara... Eu luto pra escrever sobre isso, mas ao mesmo tempo recuo, porque é difícil entender o que se passa na cabeça das pessoas, logo, é difícil tentar explicar. Mas no meio dessa merda toda, a única coisa da qual eu posso dizer que tenho certeza, é que as concepções de relacionamento que essas pessoas carregam, são completamente diferentes das minhas. Não digo isso apenas há título do meu exemplo, porque afinal, eu sou um cara um pouco conservador. Fui criado à moda antiga e crescendo da forma como cresci, amadureci muito cedo, tive que me tornar adulto quando era pra ser adolescente, e foi sofrendo que eu aprendi que é fácil demais machucar alguém e que com os sentimentos das pessoas a gente não brinca. Vai por mim!



É como brincar com fogo: é uma delícia até alguém sair queimado. Eu particularmente sou do time do "i don't love you anymore, goodbye". Eu prefiro não manter as pessoas desnecessárias na minha vida, mesmo que isso signifique cortar laços que parecem extremamente sólidos. Não gosto de mentirinhas, de varrer a merda pra debaixo do tapete, não gosto de falsidade e etc... Não sou do tipo que “deixa a vida me levar, vida leva eu”. Gosto mesmo é da realidade, de ouvir as coisas de verdade, a grosso modo, da forma como realmente tem que ser, indiferente de serem boas ou ruins. Enganação, pra quê? A verdade sempre aparece mesmo... Eu tento ser o máximo honesto possível com as pessoas ao meu redor, mas não sou infantil pra ficar esperando reciprocidade. Já esperei demais, e como “bonzinho só se fode”, então eu resolvi dar um “break” e rever meus conceitos.



É estranho falar disso porque na minha última postagem, eu escrevi sobre a interpretação das pessoas em relação ao significado da palavra “AMOR”. E hoje eu contradigo a tudo que eu escrevi e venho questionar a essas pessoas à respeito de suas próprias opiniões.



Não! Eu não quero induzir as pessoas a pensar conforme minhas ideias, óbvio que não! Afinal cada um é cada um e todos tem liberdade de expressão.



Mas o que me incomoda é o fato de não entender o que as pessoas andam fazendo com o “AMOR”, seja ele próprio ou o de um pelo outro.



É repugnante; porque por mais que o ser humano saiba que ele deve valorizar ao Amor e as pessoas que o amam, ele ainda insiste em abusar do sentimento que essas pessoas trazem e acaba por feri-las, direta ou indiretamente. E pode acreditar quando eu digo que a dor é insuportável! Tudo bem; há um momento em que isso não te importa mais e a dor se vai, mas enquanto ela não passa você é obrigado a aguentá-la assim mesmo.



Quer um simples exemplo do mau uso do sentimento alheio?



“Quer terminar, termina... Eu vou pro carnaval de Diamantina!”



Agora, com todo respeito eu te pergunto: Que porra é essa???????


Pra mim é completamente infantil, inapropriado, desgostoso, uma tremenda falta de respeito e é extremamente chato.



“Pegar” alguém para começar a dizer coisas ilusórias como se fossem verdades, e transportar essa pessoa para um mundo que nunca existiu, é ridículo, é ser falso e enganador. Usar palavras belas para depois satirizar pelas costas é ser mesquinho e fútil... Conhecer alguém, ficar, iludir e depois “picar o pé” porque prefere as festas ao invés de amar de verdade, é ser covarde.



Torna-se revoltante; porque sabemos que isso acontece frequentemente; e é ainda mais revoltante por saber que o (a) fulano (a) vai pra farra, curte todas, fica com todo mundo, faz o que deve, o que não deve e mais um pouco, e quando passa o carnaval ele (a) se “arrepende” dos seu pecados, e como em um passe de mágicas: “Oh... Que lindo! Eles voltaram! O “amor” brotou novamente...”



Tenha santa paciência né? Mais idiota do que quem termina antes da festa, é quem decide voltar depois!



Já passou da hora de deixarmos de lado a hipocrisia de dizer “te amo” quando na verdade queremos dizer “te uso”, “te tenho na hora que eu quiser”. Perdoem-me pela expressão, mas isso é uma falsidade do caralho!


É como se fosse um tipo de “Amor por Status”. É quando uma pessoa não te ama pelo que você realmente é! Ela te ama pela posição social que você ocupa, pela faculdade onde você estuda, os carros que você dirige, as roupas que você usa, os lugares aonde vai e com quem vai. E isso é completamente ridículo, porque é apenas o interesse de uma pessoa no status de alguém que talvez seja completamente louco por ela!



Eu sou falho e pecador, como todo ser humano é. Também cometo meus erros e já me arrependi de muita coisa que eu já fiz, de algumas pessoas que feri. Sei que não sou bom o suficiente pra vir aqui e escrever a quem e como vocês devem amar, mas uma coisa eu posso dizer com toda certeza: sejam honestos ao encarar um relacionamento, porque é a sua sinceridade e a sua honestidade que vão revelar o seu “eu” verdadeiro. E se você for quem você realmente é, e ainda assim duvidarem do seu caráter, então deixe pra lá, largue de mão, porque mais importante do que amar o outro, é amar a si mesmo! E quanto ao seu amor próprio, não existe dinheiro nenhum no mundo que pague por isso!




Espero que gostem...

Forte Abraço!


Enjoy! ;)

quinta-feira, 3 de março de 2011

What is the LOVE?



Sabe... Eu acho estranha a forma como as novas experiências, mesmo as mais recentes, despertam em mim curiosidades tão grandes e causam enormes reviravoltas na minha cabeça... É estranho, mas não deixa de ser interessante...

E por falar em estranho e em experiências, no final do mês de janeiro de 2011, eu dei o “ponta pé inicial” na minha carreira acadêmica, graduando em Direito, pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais. Nesse primeiro período, como eu já imaginava, seriam pouquíssimas as matérias estudadas que são “diretamente” voltadas ao estudo da Ciência do Direito, pois afinal, o curso tem uma grade obrigatória a ser cumprida e nessa grade se englobam os estudos de outras ciências como a Sociologia, Economia, Filosofia e blá, blá, blá. E eu tenho que admitir que, pelo menos pra mim, essas matérias são um porre total.

Mas o engraçado é que a gente sempre procura por algumas respostas para as nossas tantas perguntas, e às vezes acabamos por encontrá-las onde menos imaginávamos que estariam.

Tudo bem! Eu admito que a faculdade não seja o lugar mais adequado para eu ficar viajando, “pensando na vida”, quem dirá então, no meio de uma de filosofia. Mas se não é a função de uma aula de filosofia, fazer-nos pensar, então me expliquem, por favor, pois eu não sei qual é! :)

Hauehuahueahaueha

Durante essa aula de Filosofia, eu, pra variar, com a cabeça completamente distante, bem longe dali, estava me lembrando de uma reunião do Grupo de Jovens Agnus Dei, há algumas semanas atrás, onde o meu querido irmão, Júlio, nos fez uma pergunta bem interessante. E por coincidência, destino, ou, seja lá o que for; a professora falava sobre RAZÃO x EMOÇÃO.

Dizia ela que nós estudantes do curso de Direito, profissionais da área Jurídica, temos que aprender a manter nossa mente SEMPRE voltada para o lado da Razão, seja na vida profissional ou social. Veja bem o que ela disse e analise, tire suas próprias conclusões, mas convenhamos que essa opinião, pode causar uma polêmica gigantesca... hauehuhaea

Eu não posso dizer que concordo com ela, mas também não posso discordar por completo porque no meu ver existem algumas contradições nessa forma “filosófica” de pensar.

No âmbito profissional, enquanto profissionais de carreira jurídica, eu concordo que temos que ter visão ampla e clara seguindo SEMPRE o foco da linha racional, pois afinal é a RAZÃO quem irá defender na íntegra os direitos das pessoas, obviamente, dos que fazem por merecer para “ter o direito” sobre alguma coisa.

Mas do ponto de vista social, olhando para a vida das pessoas dentro de casa, olhando para a minha vida, junto da minha família, dos meus amigos, eu discordo que tenhamos que optar SEMPRE pelo lado racional. É claro que às vezes é necessário! A situação pode exigir que sejamos racionais ao invés de sentimentais. Mas eu discordo, porque estar em um ambiente agradável, com pessoas que você gosta e faz questão da presença delas na sua vida, te traz aquela sensação de conforto. No dito popular, isso te faz “se sentir em casa”. E isso? Claramente é sinônimo de Amor!

Agora isso me atrai novamente para o a pergunta que foi feita pelo Júlio, da qual eu falei aí pra cima. E a pergunta dele: “O QUE É O AMOR?”

Vejamos:

Segundo a wikipedia.com, “a palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação.”

Irônico né? Por mais que se pareça com tudo escrito aí em cima e por mais que tentem descrevê-lo, eu não acredito que exista no mundo algum ser humano que seja capaz de explicar o que é o amor, pois afinal não é possível racionalizar um sentimento para expressar seu significado como são ditas as palavras em um dicionário. Além do mais, DEUS criou o Amor para ser sentido e não para ser explicado.

Cada qual carrega consigo uma definição formada por suas próprias experiências decorridas do tempo, dos bons momentos e de todas as dores, perdas e sofrimentos. E quem somos nós para questionar a interpretação racional ou sentimental das outras pessoas, ou tentar induzi-las a pensar de acordo com as nossas idéias?

Eu, por exemplo, poderia definir AMOR como querer estar perto de uma pessoa que te faça feliz e sentir falta quando essa pessoa não está por perto… É sentir-se feliz com os gestos mais simples, ou com as palavras mais doces. É sentir-se no melhor lugar e no lugar mais seguro do mundo, quando se está nos braços da pessoa que você gosta… É ficar feliz apenas em ouvir a voz, mesmo que essa voz não seja a de quem se esperava… É querer fazer parte da vida de alguém e querer vê-la, ou vê-lo feliz há todo momento e fazer o possível e o impossível para ver estampado no rosto um sorriso de gratidão e de felicidade ao invés de lágrimas de contrariedade e de tristeza. É querer consertar os erros que ocorreram e querer evitar os próximos que ocorrerão para não deixar que a angústia e a dor se aproximem novamente. É conhecer, conviver, ajudar, defender e lutar custe o que custar. É esbanjar de carinho e de afeto sem se importar com o que os outros vão pensar e acreditar que dessa forma não estará se tornando uma pessoa vulnerável. É saber abaixar a guarda, ceder quando necessário, por mais difícil que seja; ceder em benefício do bem comum da felicidade da vida conjunta, seja dentro de casa, no seu círculo de amizades, ou até mesmo na vida do casal. É se apoiar um no outro fortalecendo o elo, ajudando-se a caminhar, a viver um dia de cada vez e a descobrir que talvez as pequenas coisas tenham maior significado e maior importância que os feitos grandiosos. É nunca brincar com os sentimentos das pessoas e ficar puto da vida quando alguém magoa a quem você ama. É encarar o relacionamento com seriedade e sinceridade acima de tudo e nunca deixar que prevaleça a dúvida, pois a segurança emocional é um ingrediente essencial para o bem estar social.

É desejar do fundo do coração que o amor possa dar certo, indiferente dos seus diversos significados, e trabalhar dia após dia para que ele sempre aconteça, e, sobretudo, nunca desistir das pessoas que você ama, mesmo que elas estejam praticamente te obrigando a fazer o contrário.

Eu poderia ficar escrever folhas e mais folhas, citando os tantos significados e interpretações a que se referem a palavra “AMOR”.

Mas como o “AMOR” não é tão simples quanto uma simples palavra, então sirva-se, experimente e descubra. A forma como você vai entendê-lo e senti-lo é sua!

Espero que gostem...

Aproveitem;

Fiquem na PAZ! :)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Presente de Aniversário




Era sábado. Acordei, e ao abrir os olhos, me deparo com um belo e ensolarado dia que já havia raiado lá fora. Hesitei por alguns instantes em sair da cama, apesar de desde criança eu já estar acostumado a seguir o hábito de me levantar cedo, indiferente do dia da semana. Mas nesse sábado, dia 22 de janeiro de 2011, resolvi “quebrar as regras” e ficar deitado por mais alguns minutos. Interessante, como em tão poucos minutos as idéias vêm e vão tão rapidamente às nossas cabeças e nessas idas e vindas, elas acabam despertando grandes curiosidades.

Nesse sábado, em especial, por seu meu aniversário, eu estava a imaginar qual teria sido o melhor presente que eu já havia ganhado em todos esses anos, mas tive que interromper os pensamentos, porque afinal, o relógio despertara e o dever gritava pelo meu nome. E qual era esse dever tão importante que eu havia trazido para fazer justo nesse final de semana? CARIDADE, esse era o dever de casa!

Como todos têm visto na televisão, lido nos jornais ou na internet, ouvido nas reportagens das rádios de todo Brasil, o Estado do Rio de Janeiro, sofreu grandes catástrofes com as fortes chuvas nesse início de ano. E como toda causa tem sua conseqüência, houve muitas mortes, casas destruídas, cidades completamente arrasadas, famílias desabrigadas e muitas pessoas sem sequer uma fatia de pão pra comer.

E nesse sábado, eu tive a graça de participar, juntamente com o Tenente Coronel Paulo José de Freitas da 17ª Cia. de Polícia Militar de Minas Gerais, e o Movimento Jovem Agnus Dei (do qual eu faço parte há 11 anos), de uma campanha que estava sendo promovida na cidade de João Monlevade, e que fora levada até a minha cidade por pessoas que se sensibilizaram com a situação e que focava arrecadar donativos para enviar a essas pessoas que foram prejudicadas pelas chuvas.

Quando eu me encontrava bem ali, entre garrafinhas e galões de água mineral, caixas de leite, roupas, sapatos e várias idéias mirabolantes eu pensava no quanto DEUS é maravilhoso, porque em um mundo como esse em que vivemos, no qual existem milhares de coisas pra se fazer em um sábado de manhã, considerando inteiramente o fato de aquele ser o “MEU” dia, Ele me colocou exatamente no melhor lugar onde eu poderia estar naquele dia. E isso é Amor, cara... E não é só o Amor que DEUS tem por nós, mas também é Amor das pessoas que se dispuseram a doar... Amor daqueles que deram seu tempo e deram o melhor de si pra ajudar... É Amor que brotava da gratidão... Amor que traz conforto, que cessa o choro e o desespero diante de todo sofrimento.

A minha maior felicidade naquele dia foi lembrar que nós não podemos deixar de fazer o Amor acontecer. Nós não devemos e não podemos nos deixar controlar demais pelos sonhos, deveres e obrigações do dia-a-dia. É preciso sonhar, mas também é preciso Amar... É preciso encontrar espaço para receber, mas também encontrar espaço para doar.

Pela passagem do meu aniversário, o meu melhor presente foi SER PRESENÇA. Presença que contribuiu direta, ou indiretamente com algo melhor para a vida dos outros. Presença de bom humor e de uma alegria que demonstra várias expressões que são bem visíveis nos mais simples detalhes. Presença que demonstra gratidão como os pais que permitem-nos a vida por amor e que semeiam-no dentro e fora de casa, dando aos filhos muito mais que sonhos, ensinando-os a ajudar ao próximo, a crescer dando um passo de cada vez, para que eles amadureçam e sonhem em um dia serem pais como foram os seus pais. Presença do carinho e do afeto dos amigos, manifestados por um abraço, um beijo, telefonema, ou mensagens no celular, recebidas dessas pessoas muito especiais que estavam por perto ou das que estavam distantes como no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, por exemplo. Presença de um “Feliz Aniversário” que quase fora esquecido, mas que fora tão sincero e gratificante como todos os outros. Presença de boas conversas e de boas risadas, lembrando sempre do que DEUS tem feito de maravilhoso por mim e por todas as outras pessoas com quem eu convivo todo Santo dia. Presença daqueles que entraram na minha vida e que deixaram sua marquinha gravada no meu coração, compartilhando comigo muitos momentos que pra sempre serão lembrados. Pessoas estas, que me ajudaram a encontrar a direção quando eu me perdia durante o caminho. Presença das lembranças daqueles que partiram e que deixaram uma saudade que sempre há de ficar.

Eu acredito que o melhor presente é SER FELIZ, é poder fazer alguém feliz, estando presente, ou sendo presença, distante, mas que nunca se perde. O melhor presente é o AMOR! Amor que DEUS tem por mim e que Ele demonstra todos os dias quando eu abro os meus olhos de manhã. Amor que de uma maneira fantástica, refletiu em especial no dia do meu aniversário como forma de fazer o bem, sem olhar a quem...

E que desse dia em diante, que eu possa ser mais Esperança, Alegria, Fé e muito, muito mais AMOR!


Experimentem ser Presença, experimentem ser Amor!


É o que há... ;)


Um forte abraço;


Fiquem na Paz! :)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Saudade...


Bem... Mais uma vez aqui estou eu, depois de um looooongo tempo sem postar nada.

E por mais estranho que seja, hoje eu tenho que dizer que eu estou completamente “sem idéias”... E infelizmente isso me deixa com uma puta pulga atrás da orelha por eu saber que ficar completamente “sem idéias” não é nada normal pra um cara que já está pra completar seus 25 anos de idade, graças a DEUS, cursando faculdade de Direito, bem empregado e esbanjando saúde.

Estou aqui, na empresa onde trabalho... São exatamente 14:19 do dia 12 de Janeiro de 2011 e justo agora, no meu horário de trabalho, eu resolvi dar uma navegada na web pra ver se o tempo passa mais depressa e fuçando a minha lista de favoritos, encontro o endereço do meu blog (abandonado desde outubro/2010), juntamente com outros blogs bem interessantes, e nesse exato momento, isso me desperta uma idéia e me faz parar pra pensar em tudo que eu já passei e já vivi e em todo esse tempo que eu levei pra chegar até aqui. Cara... São 25 anos, e não 25 dias...

E o mais impressionante e ao mesmo tempo assustador, é que eu tenho aquela estranha sensação de que o tempo passou exageradamente depressa e eu praticamente não percebi.

Lembro-me exatamente de “ontem” estar correndo na rua atrás de uma bola com os pés no chão e quando abro os olhos me deparo comigo, hoje, assentado em meu escritório, cercado por computadores, papéis e mais papéis, 04 colegas de trabalho e um monte de responsabilidades que quando criança, eu sequer imaginava que um dia seriam minhas responsabilidades. E eis que surge lá do fundo uma saudade que me rodeia e espreme meu coração...

Saudade dos tempos de criança... Saudade de ir pra escola e antes mesmo de entrar na sala, já ficar contando as horas pra aula acabar... Saudade de andar de bicicleta com os amigos... Saudade dos amigos imaginários que nunca existiram... Saudade dos finais de semana onde tudo que me importava era correr, pular, brincar, ralar os joelhos, chorar com as dolorosas e milagrosas gotas de mertiolate, levar uns tapas, uns xingos, tomar um banho daqueles pra limpar a sujeira e no final do dia acabar dormindo com minha mãe acariciando meus cabelos...

Saudade dos tempos de “aborrecente”... Saudade de conhecer gente e depois, mais gente, gente diferente, gente com tão poucos compromissos quanto os que eu tinha em mente... Saudade das festas americanas na casa dos amigos do colegial e das brincadeiras na sala de aula... Saudade de matar aula pra fazer os trabalhos e estudar para as provas de final de ano... Saudade de ver todos os colegas de sala passando de ano e da angústia de aguardar o professor fazer todo aquele mistério até dizer o meu resultado... Saudade do primeiro beijo... Saudade dos amores de verão, de primavera, de outono e de inverno... Saudade dos amigos que precisaram partir e a única explicação que puderam deixar é que “foi feita a vontade de DEUS”... Saudade dos tempos onde eu não tinha muito com o que me preocupar...

Já ouvi algumas pessoas dizerem que saudade é bom... Que saudade não machuca ninguém. E eu sempre concordava com elas, porque pra mim, saudade sempre significava apenas me lembrar de algo ou alguém. Outras pessoas já dizem que a saudade está completamente conectada com a “DOR”.

Mas hoje, mais velho, mais maduro e com alguns poucos fios brancos de cabelo que significam “experiência”, ou charme, como dizem por aí, eu interpreto o termo “saudade” como um sinônimo de “não saber”...

Posso citar exemplos, por que pra mim, saudade é não saber reduzir a velocidade das lágrimas que chegam de repente ao ouvir uma música bacana que te faz lembrar alguém... Saudade é não saber onde ou o que fazer para que você consiga desviar por alguns instantes os seus pensamentos... Saudade é não saber como fazer chegar ao fim os dias que ficaram distantes e bem mais longos diante da ausência de quem ficou pra trás, ou como acabar com a angústia de um silêncio que não cessa.

Saudade é não saber se aquele alguém está com alguém que o faça se sentir tão feliz como um dia você imaginou que o faria... Saudade é não saber se aquele alguém ainda vai aos mesmos lugares, com as mesmas pessoas... É não saber se aquele alguém ainda guarda o bichinho de pelúcia que você deu de presente... Saudade é não saber se aquele alguém ainda vai sorrir quando você fala que vai sair pra comprar algo e volta com uma Coca-Cola nas mãos e esse alguém já sabia que era exatamente isso que você estava indo comprar... Saudade é não saber se aquele alguém ainda faz luzes nos cabelos... É não saber mais qual é o cheiro da pele, o gosto do beijo... Saudade é quando o amor de um acaba e ao outro resta apenas um enorme vazio que ninguém consegue tampar...

Acabei de comprovar que a saudade também serve de inspiração porque pra quem não tinha nada pra escrever até alguns minutos atrás, até que eu não me saí mal...

É... Isso sim é saudade...

Aproveitem, e espero que gostem!

Aquele abraço...

Fiquem na PAZ! :)