quinta-feira, 3 de março de 2011

What is the LOVE?



Sabe... Eu acho estranha a forma como as novas experiências, mesmo as mais recentes, despertam em mim curiosidades tão grandes e causam enormes reviravoltas na minha cabeça... É estranho, mas não deixa de ser interessante...

E por falar em estranho e em experiências, no final do mês de janeiro de 2011, eu dei o “ponta pé inicial” na minha carreira acadêmica, graduando em Direito, pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais. Nesse primeiro período, como eu já imaginava, seriam pouquíssimas as matérias estudadas que são “diretamente” voltadas ao estudo da Ciência do Direito, pois afinal, o curso tem uma grade obrigatória a ser cumprida e nessa grade se englobam os estudos de outras ciências como a Sociologia, Economia, Filosofia e blá, blá, blá. E eu tenho que admitir que, pelo menos pra mim, essas matérias são um porre total.

Mas o engraçado é que a gente sempre procura por algumas respostas para as nossas tantas perguntas, e às vezes acabamos por encontrá-las onde menos imaginávamos que estariam.

Tudo bem! Eu admito que a faculdade não seja o lugar mais adequado para eu ficar viajando, “pensando na vida”, quem dirá então, no meio de uma de filosofia. Mas se não é a função de uma aula de filosofia, fazer-nos pensar, então me expliquem, por favor, pois eu não sei qual é! :)

Hauehuahueahaueha

Durante essa aula de Filosofia, eu, pra variar, com a cabeça completamente distante, bem longe dali, estava me lembrando de uma reunião do Grupo de Jovens Agnus Dei, há algumas semanas atrás, onde o meu querido irmão, Júlio, nos fez uma pergunta bem interessante. E por coincidência, destino, ou, seja lá o que for; a professora falava sobre RAZÃO x EMOÇÃO.

Dizia ela que nós estudantes do curso de Direito, profissionais da área Jurídica, temos que aprender a manter nossa mente SEMPRE voltada para o lado da Razão, seja na vida profissional ou social. Veja bem o que ela disse e analise, tire suas próprias conclusões, mas convenhamos que essa opinião, pode causar uma polêmica gigantesca... hauehuhaea

Eu não posso dizer que concordo com ela, mas também não posso discordar por completo porque no meu ver existem algumas contradições nessa forma “filosófica” de pensar.

No âmbito profissional, enquanto profissionais de carreira jurídica, eu concordo que temos que ter visão ampla e clara seguindo SEMPRE o foco da linha racional, pois afinal é a RAZÃO quem irá defender na íntegra os direitos das pessoas, obviamente, dos que fazem por merecer para “ter o direito” sobre alguma coisa.

Mas do ponto de vista social, olhando para a vida das pessoas dentro de casa, olhando para a minha vida, junto da minha família, dos meus amigos, eu discordo que tenhamos que optar SEMPRE pelo lado racional. É claro que às vezes é necessário! A situação pode exigir que sejamos racionais ao invés de sentimentais. Mas eu discordo, porque estar em um ambiente agradável, com pessoas que você gosta e faz questão da presença delas na sua vida, te traz aquela sensação de conforto. No dito popular, isso te faz “se sentir em casa”. E isso? Claramente é sinônimo de Amor!

Agora isso me atrai novamente para o a pergunta que foi feita pelo Júlio, da qual eu falei aí pra cima. E a pergunta dele: “O QUE É O AMOR?”

Vejamos:

Segundo a wikipedia.com, “a palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação.”

Irônico né? Por mais que se pareça com tudo escrito aí em cima e por mais que tentem descrevê-lo, eu não acredito que exista no mundo algum ser humano que seja capaz de explicar o que é o amor, pois afinal não é possível racionalizar um sentimento para expressar seu significado como são ditas as palavras em um dicionário. Além do mais, DEUS criou o Amor para ser sentido e não para ser explicado.

Cada qual carrega consigo uma definição formada por suas próprias experiências decorridas do tempo, dos bons momentos e de todas as dores, perdas e sofrimentos. E quem somos nós para questionar a interpretação racional ou sentimental das outras pessoas, ou tentar induzi-las a pensar de acordo com as nossas idéias?

Eu, por exemplo, poderia definir AMOR como querer estar perto de uma pessoa que te faça feliz e sentir falta quando essa pessoa não está por perto… É sentir-se feliz com os gestos mais simples, ou com as palavras mais doces. É sentir-se no melhor lugar e no lugar mais seguro do mundo, quando se está nos braços da pessoa que você gosta… É ficar feliz apenas em ouvir a voz, mesmo que essa voz não seja a de quem se esperava… É querer fazer parte da vida de alguém e querer vê-la, ou vê-lo feliz há todo momento e fazer o possível e o impossível para ver estampado no rosto um sorriso de gratidão e de felicidade ao invés de lágrimas de contrariedade e de tristeza. É querer consertar os erros que ocorreram e querer evitar os próximos que ocorrerão para não deixar que a angústia e a dor se aproximem novamente. É conhecer, conviver, ajudar, defender e lutar custe o que custar. É esbanjar de carinho e de afeto sem se importar com o que os outros vão pensar e acreditar que dessa forma não estará se tornando uma pessoa vulnerável. É saber abaixar a guarda, ceder quando necessário, por mais difícil que seja; ceder em benefício do bem comum da felicidade da vida conjunta, seja dentro de casa, no seu círculo de amizades, ou até mesmo na vida do casal. É se apoiar um no outro fortalecendo o elo, ajudando-se a caminhar, a viver um dia de cada vez e a descobrir que talvez as pequenas coisas tenham maior significado e maior importância que os feitos grandiosos. É nunca brincar com os sentimentos das pessoas e ficar puto da vida quando alguém magoa a quem você ama. É encarar o relacionamento com seriedade e sinceridade acima de tudo e nunca deixar que prevaleça a dúvida, pois a segurança emocional é um ingrediente essencial para o bem estar social.

É desejar do fundo do coração que o amor possa dar certo, indiferente dos seus diversos significados, e trabalhar dia após dia para que ele sempre aconteça, e, sobretudo, nunca desistir das pessoas que você ama, mesmo que elas estejam praticamente te obrigando a fazer o contrário.

Eu poderia ficar escrever folhas e mais folhas, citando os tantos significados e interpretações a que se referem a palavra “AMOR”.

Mas como o “AMOR” não é tão simples quanto uma simples palavra, então sirva-se, experimente e descubra. A forma como você vai entendê-lo e senti-lo é sua!

Espero que gostem...

Aproveitem;

Fiquem na PAZ! :)

2 comentários:

  1. "...pois a segurança emocional é um ingrediente essencial para o bem estar social." Concordo plenamente! Impossível descrever o que se deve apenas sentir...beeijos Roberta

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