quarta-feira, 30 de março de 2011

Brincando de AMAR!



Madrugada; Eu, uma caneca de chá e meu computador. Há tanto silêncio aqui que posso ouvir a respiração de minha mãe e das minhas irmãs no outro quarto. Enquanto isso eu tento botar pra fora esse nó que está costurado na minha garganta. É fato: Tenho milhões de ideias trafegando pela minha cabeça nesse exato momento, como se fossem carros em alta velocidade numa rodovia. Em outras situações, eu poderia me aproveitar disso tudo e me entreter, escrevendo um “senhor texto”, mas o problema é que hoje tem tanta coisa me incomodando, tanta coisa enchendo a minha cabeça, que ao mesmo tempo em que surge a inspiração eu acabo me perdendo e fico sem saber o que escrever, ou como escrever. Pode até parecer repetitivo, porque afinal, eu já falei sobre estar completamente “sem ideias” em uma postagem anterior, mas hoje é diferente... Hoje eu não estou completamente “sem ideias”... Hoje eu só não sei como começar a escrever... E é justamente por ter ideias demais. Estranho né? Vai entender... rsrs



Mas como a gente anda e desanda nas bases da dedução, então eu deduzo que esse meu “bloqueio” possa estar partindo de um pedacinho machucado aqui dentro de mim.


Eu acredito que seja isso, porque já faz um tempo que eu venho tentando escrever sobre um assunto meio “cabuloso”, mas toda vez que eu começo a colocar as ideias em ordem, eu me lembro de algumas coisas que tem acontecido comigo, e então acabo virando uma completa bagunça, perco a paciência e largo o texto pra lá.


É meu povo... Como é dito no linguajar “mineirês”: O “trem” num é fácil não. rsrsrs


Quero falar novamente sobre “Amor”, mas desta vez, de uma forma diferente. Quero falar sobre o amor enlaçado aos “Relacionamentos” que estão sendo fundados com base nos dias atuais.



Cara... Eu luto pra escrever sobre isso, mas ao mesmo tempo recuo, porque é difícil entender o que se passa na cabeça das pessoas, logo, é difícil tentar explicar. Mas no meio dessa merda toda, a única coisa da qual eu posso dizer que tenho certeza, é que as concepções de relacionamento que essas pessoas carregam, são completamente diferentes das minhas. Não digo isso apenas há título do meu exemplo, porque afinal, eu sou um cara um pouco conservador. Fui criado à moda antiga e crescendo da forma como cresci, amadureci muito cedo, tive que me tornar adulto quando era pra ser adolescente, e foi sofrendo que eu aprendi que é fácil demais machucar alguém e que com os sentimentos das pessoas a gente não brinca. Vai por mim!



É como brincar com fogo: é uma delícia até alguém sair queimado. Eu particularmente sou do time do "i don't love you anymore, goodbye". Eu prefiro não manter as pessoas desnecessárias na minha vida, mesmo que isso signifique cortar laços que parecem extremamente sólidos. Não gosto de mentirinhas, de varrer a merda pra debaixo do tapete, não gosto de falsidade e etc... Não sou do tipo que “deixa a vida me levar, vida leva eu”. Gosto mesmo é da realidade, de ouvir as coisas de verdade, a grosso modo, da forma como realmente tem que ser, indiferente de serem boas ou ruins. Enganação, pra quê? A verdade sempre aparece mesmo... Eu tento ser o máximo honesto possível com as pessoas ao meu redor, mas não sou infantil pra ficar esperando reciprocidade. Já esperei demais, e como “bonzinho só se fode”, então eu resolvi dar um “break” e rever meus conceitos.



É estranho falar disso porque na minha última postagem, eu escrevi sobre a interpretação das pessoas em relação ao significado da palavra “AMOR”. E hoje eu contradigo a tudo que eu escrevi e venho questionar a essas pessoas à respeito de suas próprias opiniões.



Não! Eu não quero induzir as pessoas a pensar conforme minhas ideias, óbvio que não! Afinal cada um é cada um e todos tem liberdade de expressão.



Mas o que me incomoda é o fato de não entender o que as pessoas andam fazendo com o “AMOR”, seja ele próprio ou o de um pelo outro.



É repugnante; porque por mais que o ser humano saiba que ele deve valorizar ao Amor e as pessoas que o amam, ele ainda insiste em abusar do sentimento que essas pessoas trazem e acaba por feri-las, direta ou indiretamente. E pode acreditar quando eu digo que a dor é insuportável! Tudo bem; há um momento em que isso não te importa mais e a dor se vai, mas enquanto ela não passa você é obrigado a aguentá-la assim mesmo.



Quer um simples exemplo do mau uso do sentimento alheio?



“Quer terminar, termina... Eu vou pro carnaval de Diamantina!”



Agora, com todo respeito eu te pergunto: Que porra é essa???????


Pra mim é completamente infantil, inapropriado, desgostoso, uma tremenda falta de respeito e é extremamente chato.



“Pegar” alguém para começar a dizer coisas ilusórias como se fossem verdades, e transportar essa pessoa para um mundo que nunca existiu, é ridículo, é ser falso e enganador. Usar palavras belas para depois satirizar pelas costas é ser mesquinho e fútil... Conhecer alguém, ficar, iludir e depois “picar o pé” porque prefere as festas ao invés de amar de verdade, é ser covarde.



Torna-se revoltante; porque sabemos que isso acontece frequentemente; e é ainda mais revoltante por saber que o (a) fulano (a) vai pra farra, curte todas, fica com todo mundo, faz o que deve, o que não deve e mais um pouco, e quando passa o carnaval ele (a) se “arrepende” dos seu pecados, e como em um passe de mágicas: “Oh... Que lindo! Eles voltaram! O “amor” brotou novamente...”



Tenha santa paciência né? Mais idiota do que quem termina antes da festa, é quem decide voltar depois!



Já passou da hora de deixarmos de lado a hipocrisia de dizer “te amo” quando na verdade queremos dizer “te uso”, “te tenho na hora que eu quiser”. Perdoem-me pela expressão, mas isso é uma falsidade do caralho!


É como se fosse um tipo de “Amor por Status”. É quando uma pessoa não te ama pelo que você realmente é! Ela te ama pela posição social que você ocupa, pela faculdade onde você estuda, os carros que você dirige, as roupas que você usa, os lugares aonde vai e com quem vai. E isso é completamente ridículo, porque é apenas o interesse de uma pessoa no status de alguém que talvez seja completamente louco por ela!



Eu sou falho e pecador, como todo ser humano é. Também cometo meus erros e já me arrependi de muita coisa que eu já fiz, de algumas pessoas que feri. Sei que não sou bom o suficiente pra vir aqui e escrever a quem e como vocês devem amar, mas uma coisa eu posso dizer com toda certeza: sejam honestos ao encarar um relacionamento, porque é a sua sinceridade e a sua honestidade que vão revelar o seu “eu” verdadeiro. E se você for quem você realmente é, e ainda assim duvidarem do seu caráter, então deixe pra lá, largue de mão, porque mais importante do que amar o outro, é amar a si mesmo! E quanto ao seu amor próprio, não existe dinheiro nenhum no mundo que pague por isso!




Espero que gostem...

Forte Abraço!


Enjoy! ;)

6 comentários:

  1. pareceu mesmo um desabafo, acho que o texto foi uma reflexão tanto pra vc qnto para os leitores.
    entendo sua 'revolta' com relação a brincar com as pessoas...
    beeijos
    Roberta

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  2. Meu Deus, Tuh, que texto! Mas é na hora da revolta que saem os melhores textos, não é mesmo? Quando se tenta tirar da cabeça aqueles pensamentos soltos que tanto incomodam. . . Parabéns, Ficou ótimo! ;*

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  3. Peeeeeeeerfeito, muito bom mesmo o texto Tuzin, como sempre arrasou *-*

    bjs , e ansiosa para os próximos hahah '

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  4. Nuuuuuuuu que texto ein?1 Ameeeeei! Como sempre escrevendo beeem e bonito!!!
    Beeijos, te amo!

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  5. Nossa, você falando de amor tá muito perfeito, de boa. agora eu tive tempo de ler os blogs.
    ; D Parabéns.

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  6. Você está de parabéns. É um dos poucos textos que gostei até hje em um blog. Perfeito mesmo. Isso foi um desabafo, eu sei porque a maioria dos meus textos tbm são assim, me faz sentir melhor. Prefiro escrever do que desabafar com algm e quando vejo o que saiu, fico orgulhosa. Sempre um lindo texto... Eu penso EXATAMENTE como você e não estou "puxando o saco" seu não. É a mesma coisa... Continue escrevendo assim que você vai longe, muito loonge...

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